É fácil conectar as pinturas de Cindy Wright com a era de ouro da Arte na Bélgica e na Holanda. Afinal, além de compartilhar a mesma origem geográfica, a artista usa de temas similares aos de Vermeer, van Eyck, Rubens e parece renovar o interesse na natureza morta. Você pode ver isso muito bem nas imagens que selecionei direto do seu portfólio, logo abaixo.
O que mais me interessou nas pinturas de Cindy Wright foi a justaposição de vida e morte que acontece em todos os momentos. Algumas vezes, as pinturas apresentam esse contraste de forma sinistra, de outras vezes isso surge de uma maneira mais cômica. E todas suas obras me lembram o conceito do “memento mori”, latim para a lembrança da morte, já que crânios e outros símbolos da mortalidade humana são apresentados como um aviso de que a morte é inevitável e universal.
A constante lembrança da morte é um elemento que aparece constantemente nas pinturas de Cindy Wright. Desde uma maçã murcha até uma borboleta presa por alfinetes, passando pelos restos animais de um futuro casaco de pele e mariposas com asas partidas… O trabalho da artista apresenta uma visão bela e grotesca da morte que capturou minha atenção de um jeito que acabei por visitar todas as páginas de seu portfólio em uma busca por mais imagens.
Se você gostou do trabalho de Cindy Wright tanto quanto eu, vai gostar de visitar seu portfólio no link logo abaixo.
A Morte nas pinturas de Cindy Wright
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