As pinturas de Julia Faber parecem mostrar uma fascinação por robôs. Mas não aqueles robôs de ficção científica que existem no cinema. Os robôs que aparecem aqui são mais próximos daqueles da Boston Dynamics, o que acaba deixando as imagens aqui um pouco mais próximas da realidade.
A forma com a qual Julia Faber explora a interação da natureza com a presença robótica é como se estivéssemos próximo de uma nova fase da evolução. Por isso mesmo que alguns desses robôs aparecem como carniça para abutres e até como objeto de caça de um grupo de tigres.
Mas, entre todas as pinturas de Julia Faber, minha peça favorita é uma onde um robô parece estar tomando conta de dos bebês. Como se fosse uma versão futura da lenda de Romulus e Remus, cuja história conta os eventos mitológicos que levaram a fundação da cidade de Roma. Fico imaginando como que uma nova versão dessa lenda poderia ser colocada em prática num futuro não muito distante.
Para Julia Faber, suas pinturas apenas seguem o caminho natural da autonomia e exploram as interações que existiriam em um ambiente mais do que natural. Afinal, o que representa uma criatura viva nos dias de hoje? Qual a diferença de consciência entre uma máquina e um animal?
Foram essas as perguntas que levaram a artista para questionar as necessidades e os instintos de seres vivos. Como a fome, a morte, a reprodução pode existir em criaturas robóticas e como que esses seres poderão interagir com a natureza que existe.
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As Pinturas Robóticas de Julia Faber
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