Acabei de passar vários minutos da minha manhã assistindo os vídeos e lendo as descrições dos estranhos projetos artístico que o Nate Hill colocou em seu portfólio. Conheci o trabalho dele tem alguns anos quando me deparei com o Punch Me Panda no Wall Street Journal e nunca mais li nada sobre ele, até essa manhã.
Foi assim que começou minha tour por um mundo de arte que eu só posso descrever como estranha. A arte de Nate Hill é performática e não tem como você ignorar o que ele está fazendo. Abaixo dá para ver alguns dos seus projetos mais interessantes, sob meu ponto de vista.
Um pouco da arte de Nate Hill
Foi com Punch Me Panda que descobri o trabalho de Nate Hill. A ideia é simples: ele é um panda, você vai lá e soca ele. Não sei de onde veio essa ideia mas acho interessante como ele se usa como elemento surpresa no dia a dia das pessoas. Tenho certeza de que ficaria maluco se visse isso pelas ruas.
Em Free Cheeseburgers, ele se veste de funcionário do McDonalds e distribui cheeseburgers mordidos para as pessoas. Esse projeto faz parte da sua série de vilões e eu odiaria ver isso nas ruas. Abaixo dá para ver em vídeo o que ele fez.
The White Ambassador é outra performance onde ele andava pelo Harlem conversando com pessoas e dizendo que elas poderiam ser racistas e terem preconceitos. Mas, ele só conversava com negros. O que o surpreendeu nisso tudo foi saber que todo mundo dizia que eles não tinha poder para serem racistas.
Em Porsche, ele reflete sobre sua relação com seu pai enquanto discute por duas horas com um carro. Estranho? Claro.
Foi com Creep que ele começou sua série de vilões. Aqui ele fotografava uma mulher que ele não conhecia e dizia que estava fazendo isso para pesquisar sobre simetria facial. Depois, ele passava a conversar com a mulher fotografada de uma forma pervertida e violenta. E é isso.
“I wear white women for status and power.”
-Nate Hill, founder of Trophy Scarves
Você sabia que dá para fazer arte com animais mortos? Essa era a premissa de The Chinatown Garbage Taxidermy Tour: First Free Public Service.
Em Candy Crack Delivery Service: Third Free Public Service, Nate Hill brinca de vendedor de drogas e junkie de um jeito que distorce tudo que você poderia ter pensado sobre brincadeiras de crianças. Aqui você compra seu crack (feito de açúcar) e recebe seu produto das mãos de mascote vestido de peixe azul que foi feito para deixar tudo ainda mais divertido.
Death Bear é uma das performances mais impactantes que vi do Nate Hill. Ele está aqui para te ajudar a esquecer aquele seu ex-namorado te ajudando a jogar fora tudo que pode fazer você lembrar dele de alguma forma. Ele aparece na porta da sua casa e ajuda você a apagar seu passado doloroso.
Em Initials Thing, ele pagava modelos online para escrever suas iniciais nos seus corpos e a partir disso ele fazia colagens.
Se você gostou do que viu sobre a arte de Nate Hill, dá para aprender mais sobre ele numa entrevista na Vice e em um artigo no Blackbook.
Nate Hill is Nuts
Você deveria seguir o blog no twitter, acompanhar nosso tumblr ou seguir a revista digital do Pristina.org no Flipboard.