Criou daquela vez como se fosse a última.
Fez cada job seu como se fosse o único.
Pensou o dia inteiro e ficou o máximo.
Mandou pro atendimento num e-mail tímido.
Teve que refazer como se fosse máquina.
A campanha reprovada com argumentos sórdidos.
Criou mais uma vez outros roteiros mágicos.
Esperou aprovação como se fosse lógico.
O cliente não gostou e aconteceu o trágico:
pediu pra refazer como se fosse um príncipe.
Tentou reagir mas se sentiu estático.
Pensou mais uma vez no concurso público.
E virou a noite inteira parecendo um bêbado.
Comeu pizza de novo e ficou mais flácido.
Bebeu a noite inteira cafezinhos básicos.
Saiu de manhazinha se sentindo estúpido.
E ainda teve que voltar pra terminar no sábado.
haha, ficou ótimo! mas não seria “construção”?
seria se fosse o texto real. como é uma versão, chamaram de desconstrução. =]
Definiu minha realidade, pricipalmente “Pensou mais uma vez no concurso público”…
Podiam gravar essa música! Adorei! rs
CACETA!!!!
O meu sábado para domingo deste feriado passado foi
EXATAMENTE assim.
Puta melda, e minha mãe sempre falou para eu estudar
fazer faculdade para ter uma vida mais digna, puts grila.
Se eu tivesse cabulado mais aula, derrepente, poderia
virar presidente do pais, vai vendo viu.
BRASIL ,SIL ,SIL ,SIL…
Tai tem razão! Está errado dizer: “Desconstrução de Chico Buarque pela ótica de um publicitário”. O texto de Chico é CONSTRUÇÃO. DESCONSTRUÇÃO é a versão do publicitário. Não é possivel afirmar “Desconstrução de Chico, porque este texto não é dele.” Acho que o fato do publicitário ter “desconstruído” (inteligentemente!) a “construção” do Chico, gerou o equívoco de redação da frase. O certo seria dizer: CONSTRUÇÃO DE CHICO PELA ÓTICA DE UM PUBLICITÁRIO. A desconstrução é semântica, na construção de sentido do texto do publicitário, o texto do Chico permanecerá SEMPRE, PARA SEMPRE, “CONSTRUÇÃO”.