Nas tragédias clássicas, a existência do herói é forjada pela sua morte. E o trabalho de Eric Lacombe parece mostrar a mesma coisa. Nas ilustrações e pinturas desse artista francês você consegue enxergar uma ansiedade pela morte que carrega um certo ar de heroísmo. Ar esse que mostra um certo olhar em direção ao seu próprio fim. Como se o artista estivesse mostrando apenas o que ele sabe que vai acontecer em breve.
Jeff Gillette é um artista cujas pinturas seguem uma estética que analisa e estuda os padrões visuais e a estruturas criadas pelos seres humanos. Mas seu foco não é a arquitetura das grandes cidades, repletas de prédios cobertos de vidro e casa com varandas e vasos de plantas. Seu foco é outro: as favelas da América do Sul e da Índia. Para o artista, existe algo caótico e desesperador na aparência desses locais e é essa honestidade crua que transformaram esses locais no foco do seu trabalho.
Toda vez que me deparo com uma obra feita através de String Art, fico me questionando como que aquela imagem pode ter sido criada usando apenas pregos e linhas. Como elementos tão simples podem ser usados para criar algo que parece tão complexo e bonito?
Já ando acompanhando o trabalho do Erik Jones tem alguns anos. Seja pelo instagram, facebook ou mesmo no seu portfolio online e sempre gosto de fazer uma visita a sua presença online para descobrir o que ele anda fazendo. Afinal, sua mistura de formas geométricas, caveiras e retratos femininos é inspirador e extremamente interessante.
Leia mais »Erik Jones: Formas Geométricas, Caveiras e Mulheres
Há alguns dias, algo espetacular aconteceu aqui em Berlin. O artista chinês Ai Weiwei transformou as colunas do Konzerthaus Berlin em algo diferente, algo inesperado e que chamou a atenção de muita gente. O que ele fez foi usar de milhares de coletes salva-vidas recolhidos na ilha grega de Lesbos e usá-los em uma instalação artística. Tudo isso para o Cinema for Peace, evento de arrecadação de dinheiro que aconteceu no último dia 15 de fevereiro aqui em Berlin.
Kim Dorland supera as fronteiras da pintura através de uma exploração de memória, material, identidade, lugar e nostalgia. Sua referência visual é a paisagem canadense e seu apetite por história e por uma nova linguagem. Ele se recusa a ficar preso a apenas uma forma de produzir sua arte e você pode ver isso muito bem na natureza de suas pinturas. Algumas vezes, os quadros são cobertos por tinta acrílica, outras vezes é tinta de spray. E suas experimentações não ficam só por ali.
A arte de Colin Hunt mistura ilustrações com colagens, sejam elas em preto e branco ou cheias de cor. E ele divide seus trabalhos com temas e nomes, por culpa disso, seus trabalhos em preto e branco de hoje são chamados The Afterlife. Mas, por mais que essas colagens sejam bem interessantes, os trabalhos que considero mais interessante são os feitos entre 2011 e 2014. The Spiral is the Spiritualized Circle é o nome da série criado nesses anos e você vai ver alguns dos trabalhos dessa era nas imagens abaixo. Você pode distinguir esses trabalhos dos outros devido a presença de uma tridimensionalidade na colagem e da falta de limites definidos nos quadros.
Andy Gilmore é um mestre quando o assunto é arte e geometria. Seu portfolio é repleto de trabalhos que foram encomendados pela Nike, Fast Company, Wired Magazine e muitos outros. E eles mostram tudo que esse artista gráfico sabe fazer.
Anatomia de Guerra é uma série de obras criadas por Noah Scalin com a intenção de questionar a cultura de violência em que vivemos hoje. A série Anatomy of War é composta de esculturas de armas dissecadas de forma clinicamente anatômica e que revelam o interior desses objetos de forma bem humana. E, claro, sem um cérebro. É dessa forma que Noah Scalin critica o que vemos hoje como algo quase normal.
