Dylan Garrett Smith é um artista que também trabalha produzindo materiais impressos cujo portfólio é repleto de ilustrações que remetem a sua visão das relações entre a humanidade e o mundo natural. Seu foco parece ser o constante distanciamento humano daquilo que o criou e sobre o preço que vai ser pago por essa série de erros cometidos por nós.
As ilustrações e a arte de Amy Sol remetem a uma mistura de manga, arte folclórica, antigas ilustrações e um pouco do design moderno. Apesar de todas essas referências, a artista segue aprendendo e fazendo tudo de forma autodidata. Devorando referências e ideias e usando desse material para criar algo novo.
Plastic Jesus é o nome do artista de rua britânico, baseado em Los Angeles, que criou uma das intervenções artísticas mais legais que vi nos últimos meses. Usando do argumento separatista e racista do candidato a presidência americana, o artista resolveu criar um muro separando a estrela de Donald Trump em Hollywood do resto do mundo.
Leia mais »Plastic Jesus e a Estrela de Donald Trump em Hollywood
Ao observar a arte criada por Jason Briggs é fácil encontrar traços de referências sexuais que começam como abstratas mas que tomam formas figurativas. Afinal, os pequenos objetos de porcelana criados pelo artista ficam na fronteira entre o pornográfico e o erótico, com pitadas de surrealismo e abstração.
Leia mais »Os estranhos objetos de porcelana de Jason Briggs
Dubai Walls é o nome do primeiro festival de arte urbana que aconteceu nos Emirados Árabes Unidos. Para que o festival funcionasse da melhor forma possível, a equipe do evento convidou alguns artistas de rua para criar obras para ser exibidas pela cidade. O artista britânico Slinkachu foi um desses artistas convidados e ele acabou com dez pequenas instalações pelas ruas de Dubai.
Nas fotos de Ed Freeman você consegue enxergar como ele usa do corpo humano na água para explorar paixão, sensualidade, movimento e sexualidade. Todos esses temas familiares a humanidade acabam sendo distorcidos um pouco pelo fato de serem apresentados de uma forma sub aquática. É assim que o fotógrafo consegue abrir seu trabalho para as nossas interpretações do que ele está fazendo. Abrindo espaço para enxergamos nossas fantasias e sonhos em seu trabalho.
Chifumi Krohom é o nome de um artista de rua francês que mora no Camboja há, pelo menos, uns três anos. Seu nome é inspirado no jogo pedra, papel e tesoura e quer misturar um pouco de simbolismo, bom humor e sincretismo. É lá do Sudeste Asiático que ele cria intervenções urbanas inspiradas pelo passado do país. Vários dos elementos que você vai poder ver nos murais que ele espalha pelo Camboja usam de padrões gráficos vistos em templos como os de Angkor Wat, outros elementos visuais são inspirados nas pagodas sagradas de Phnom Penh e outros vem dos lenços de seda que ele costuma encontrar nos mercados locais.
Leia mais »As Intervenções Urbanas de Chifumi Krohom pelo Camboja
Nas ilustrações de Dan McPharlin, seres humanos parecem se proteger de um sol que está prestes a explodir. Eles estão protegidos por um uniforme espacial que parece filtrar o ar que está ao redor deles e onde eles estão não parece ser dos lugares mais amigáveis. Esses cenários inóspitos só podem ser vistos através de visores e capacetes e nunca iremos descobrir todos os segredos dessas estranhas paisagens.
Ellen Edgerton é uma artista lá de Syracuse, no meio do estado americano de Nova Iorque. Ela se considera uma artista em perpétuo estado de bloqueio criativo e eu até acredito nela apesar de tudo que vi no seu portfólio.
