Não tem muito tempo que me deparei com o trabalho de ilustração e matte painting do designer Tysen Johnson e sabia que seu trabalho ia aparecer em um artigo por aqui. O que mais me chamou a atenção no seu portfólio foram as ilustrações de Star Wars que vi por lá. Ilustrações essas que são voltadas para os veículos que aparecem no filme e não nos personagens, o que eu considerei bem legal de ver.
A arte criada por Bjorn Bauer é uma emotiva resposta visual a vida e a tudo que vemos nesse mundo onde vivemos. E é por isso que ele trabalha pesado para criar imagens que possam ser interessantes e intensas ao mesmo tempo. Algumas vezes, até tentando levar sua arte para um nível emocional.
Há algumas semanas, lá estava eu andando por Friedrichshain quando me deparei com alguns desenhos na vitrine de uma loja. Foi assim que acabei descobrindo o trabalho da Mirja Fenris que, junto com a polonesa Axel Ejsmont, é uma das fundadores do Esjmont & Fenris Tattoo aqui em Berlim. Se você gosta de tatuagens monocromáticas em preto, geometria e pontilhismo, tenho certeza de que vai adorar as tatuagens logo abaixo.
Existem muitos tatuadores especializados em tatuagens biomecânicas e o Dietz Tattoo é um dos melhores quando se trata desse assunto. Seu trabalho se destaca do que vejo por ai por culpa do brilho das suas cores, suas formas surrealistas que mais lembram músculos humanos sendo removidos do seu contexto e depois derretidos como se não fossem nada. É interessante ver um tatuador nesse estilo seguindo um visual, ainda que inspirado por Giger, sendo diferente daquele clichê que vemos todos os dias.
Nas tragédias clássicas, a existência do herói é forjada pela sua morte. E o trabalho de Eric Lacombe parece mostrar a mesma coisa. Nas ilustrações e pinturas desse artista francês você consegue enxergar uma ansiedade pela morte que carrega um certo ar de heroísmo. Ar esse que mostra um certo olhar em direção ao seu próprio fim. Como se o artista estivesse mostrando apenas o que ele sabe que vai acontecer em breve.
Rich Kelly é mais que um ilustrador. Ele é um artista. Foi esse meu raciocínio quando descobri seu portfolio e passei meus momentos perdidos entre seus posters para shows e filmes e tudo mais que consegui encontrar por lá.
Mau Lencinas é um ilustrador e animador argentino que é mais conhecido online pelo seu apelido XMau. Seu trabalho de ilustração é simples e bem vibrante e cheio de referências orientais que me parecem muito familiares mas não consigo descobrir de onde elas vem. Mas isso não é importante.
As ilustrações de Dylan Andrews experimentam com a forma de mostrar emoções sem precisar usar expressões faciais. No lugar disso, ele usa uma ênfase na manipulação de luzes e sombras para criar construções dramáticas e atmosferas intensas. Cada um dos retratos criados pelo artista com essa finalidade, acabam mostrando padrões sobrepostos, como se a pessoa que estivesse observando a obra estivesse no lugar de um objeto que está sendo refletido na ilustração. Cada retrato vem com uma máscara de sombras diferente e que, pode ou não, estar construindo ou obstruindo a identidade do retrato.
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Jeff Gillette é um artista cujas pinturas seguem uma estética que analisa e estuda os padrões visuais e a estruturas criadas pelos seres humanos. Mas seu foco não é a arquitetura das grandes cidades, repletas de prédios cobertos de vidro e casa com varandas e vasos de plantas. Seu foco é outro: as favelas da América do Sul e da Índia. Para o artista, existe algo caótico e desesperador na aparência desses locais e é essa honestidade crua que transformaram esses locais no foco do seu trabalho.
