Bob Hendrikx trabalha como pesquisador na TU Delft e foi lá que ele acabou criando o Living Cocoon, um caixão vivo feito de um cogumelo conhecido como micélio que ajuda corpos a se decompor mais rápido enquanto melhora o solo ao seu redor. Algo inusitado mas que só me apresenta pontos positivos.
Esse Living Cocoon é feito de um cogumelo chamado micélio que contribui de forma ativa no processo de compostagem do corpo humano após a morte. Ao mesmo tempo que esse cogumelo trabalhar com o corpo, ele remove substâncias tóxicas do solo e, dessa forma, cria condições mais ricas para as plantas que estão da região.
Para criar o Living Cocoon, os cogumelos demoram cerca de uma semana para crescerem. Dentro do caixão vivo, os corpos demoram entre dois e três anos para se decomporem completamente. O que é um outro diferencial em relação a formas mais tradicionais já que em caixões de madeira, o corpo pode demorar até dez anos para se decompor completamente.
Para Bob Hendrikx, o objetivo desse projeto de pesquisa para a Delft University of Technology é a de fechar um sistema para a eliminação dos mortos e reparação dos danos causados ao planeta. Afinal, estamos degradando o ambiente em que vivemos e seria muito mais interessante para nós se tudo continuasse vivo ao nosso redor. Mesmo depois da nossa morte.
É isso que o Living Cocoon tem como objetivo maior. Permitir que as pessoas se tornem um só com a natureza, enriquecendo o solo e a vida ao seu redor, mesmo depois de mortas.
O Living Cocoon está sendo desenvolvido pela Loop, a startup que Bob Hendrikx criou na Holanda para lidar com todo o processo de testes e vendas desse produto. Os testes estão sendo feitos em parceira com cooperativas funerárias em Haia e em Delft. O primeiro lote de dez caixões de micélio foram testados no verão de 2020 e agora só falta analisar os resultados.
Para saber mais sobre esse produto inusitado mas muito necessário, você só precisa clicar no link abaixo.
Living Cocoon: Um Caixão Vivo feito de Cogumelos no projeto de Bob Hendrikx
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