Depois de passar alguns anos navegando pelo mundo com a Marinha Britânica, George Rodger foi morar nos Estados Unidos depois da depressão econômica causada pela quebra da bolsa em 1929. Durante esses anos, ele trabalhou com várias coisas diferentes até que, ao retornar ao Reino Unido, ele foi contratado pela BBC como fotógrafo. Isso foi em 1936 e George Rodger aprendeu a fotografar como uma forma de registrar todas as viagens que estava fazendo pelo mundo. Ele escrevia diários de viagens e até tentou publicar alguns deles, sem sucesso.
Com o começo da Segunda Guerra Mundial na Europa, George Rodger acabou se tornando um correspondente de guerra da revista americana Life. Durante os próximos sete anos, ele visitou mais de sessenta países onde ele acabou fazendo a cobertura de dezoito combates e campanhas de guerra. Entre esses trabalhos, os mais importantes são os bombardeios que Londres sofreu, a liberação de Burma, a batalha de Monte Cassino, a liberação de Paris e o que aconteceu na liberação do Campo de Concentração de Bergen-Belsen em 1945.
Como George Rodger foi um dos primeiros fotógrafos a entrar no Campo de Concentração de Bergen-Belsen, as fotos que ele tirou por lá, onde sobreviventes e pilhas de cadáveres estão juntos, foram publicadas na revista Time e Life. Essas fotos acabaram de tornando uma das maiores provas do que acontecia dentro dos campos de concentração da Alemanha Nazista. A experiência marcou tanto o fotógrafo que ele abandonou sua carreira como fotógrafo de guerra.
Foi então que ele resolveu explorar o mundo e, dessa forma, ele acabou indo para desertos, florestas e por várias partes do mundo. Seu trabalho de documentação de pessoas em áreas remotas da África e do Oriente Médio foram referência durante anos e ilustraram várias revistas e livros pelo mundo.
Em 1947, ele se juntou a Robert Capa, Henri Cartier-Bresson and David Seymour e, assim, acabou surgindo a agência de fotografia Magnum Photos. Que, até hoje, distribui suas fotos dos escritórios em Paris, Nova Iorque, Londres e Tóquio.
Em 1959, George Rodger e sua esposa se mudaram para uma vila chamada Smarden, na região de Kent. Foi lá que ele escreveu, ilustrou e contou as histórias de suas muitas viagens pela África. Sempre com sua câmera a tira colo. Ele morreu em 1995 e seu arquivo é gerenciado pela sua esposa Jinx e seu filho Jon.
Os Muitos Anos de Fotografia de George Rodger
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