Nihon Noir é uma série de fotos que surgiu do fascínio de Tom Blachford por Tóquio. As fotografias que você pode ver logo abaixo foram produzidas com a intenção de traduzir os sentimentos do fotógrafo quando visitou o Japão pela primeira vez. Para ele, era como se ele estivesse visitando um futuro paralelo, um local onde tudo é meio estranho apesar de ser familiar.
Visualmente falando, Nihon Noir segue uma estética inspirada no filme Blade Runner e na cinematografia de Nicolas Winding, famoso pelo seu filme Drive. Além disso, Tom Blachford resolveu capturar a arquitetura de Kenzo Tange. Arquiteto que foi vencedor do Prêmio Pritzker do Japão e cujo movimento modernista pós-guerra recebeu o nome de Disciples of the Metabolist.
As a starting point the series follows the work of Kenzo Tange, Japan’s Pritzker Prize winning architect and his Disciples of the Metabolist movement of postwar modernist architecture. I selected a core list of buildings that embodied the Metabolist philosophy which attempted to combine the creation of brutalist megastructures with the principles of organic growth. Beyond the core interest of the metabolist movement i also tracked buildings created during the post-modern era of the 1990’s as well as tighter street vistas that spoke to me and embodied the cyberpunk feeling of Tokyo.
Com tudo isso em mente, Tom Blachford selecionou algumas construções que combinavam os princípios da filosofia de Kenzo Tange, o brutalismo arquitetônico e os princípios do crescimento orgânico. Além disso, alguns dos edifícios acabam refletindo uma estética mais próxima do cyberpunk do que qualquer outra coisa. E eu acho que foi isso mesmo que me chamou mais a atenção nessa série de fotos já que o lado arquitetônico de tudo é interessante mas a forma com a qual as fotos foram capturadas que deixa Nihon Noir ainda melhor.
Depois de selecionar os locais de suas fotografias, Tom Blachford passou horas da noite circulando as construções. Explorações que tinham a finalidade de encontrar uma vista perfeita de tudo. Dessa forma, ele conseguiu capturar edifícios de um passado próximo com uma estética que parece de um futuro distante. Algo que parece remover o fator geográfico de tudo e inserir uma questão temporal.
Nihon Noir: Tóquio pelas lentes de Tom Blachford
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