A construção de uma identidade visual não é mais como já foi um dia. É só olhar o que foi feito no logo no MIT Media Lab e você vai ver o que pode ser o futuro do branding.
Os designers E Roon Kang e Richand The criaram um algoritmo que desenvolveu cerca de 40 mil variações de de formas em 12 combinações de cores, gerando estimados 25 anos de cartões pessoais inéditos.
A ideia básica são os 3 focos de luz que se interceptam, eles foram organizados nas suas 40 mil formas e 12 variações de cor usando um algoritmo único. Cada funcionário do MIT Media Lab seleciona o logo que quer usar através de uma plataforma online e, depois que a escolha foi feita, ninguém mais pode usar aquela identidade. Sim, cada funcionário tem um logo individual baseado nas formas mestres.
Seria esse o futuro da identidade visual?
via MIT Media Lab’s Brilliant New Logo Has 40,000 Permutations
Muito legal, mas lembremos que o pioneiro nesse conceito foi o Sagmeister…
Futuro? Presente. O futuro vai ser mais interessante ainda 😉
digo futuro porque eu não sei se algo tão “avançado” como isso seria bem aceito na grande parte das empresas do brasil, ou mesmo do resto do mundo.
Fico imaginando o manuais de identidadde visual tendo amarrar os logos em sua inúmeras aplicações…tremendo exagero…enfim :)D
Beto Lima,
Com uma Identidade “ousada” como esta, desenvolver um manual de identidade como se pensa/faz com as Identidades “normais” seria um grande erro…
Thomas,
mas me diga então como controlar essas aplicações, com diversos tipos de fornecedores e suportes. Continuo acreditando em que:menos é mais…e “isso” foi um exagero. A própria Oi tem alguns logos diferenciados (acho que uns 3)… agora 40 mil combinações é demais, enfim…
A proposta é muito interessante e nos dá subsídios para novas aplicações.
Consigo ver algumas empresas/seguimentos utilizando esse case como inspiração. Seria como uma identidade que unifica e ao mesmo tempo da liberdade para a personalidade de cada funcionário/segmento/produto…
A questão do manual seria para apresentar a ideia e conceito, não havendo mais manuais com indicações de padrões e limites e, sim “guias” de possibilidade.
Thiago,
o que vc chama de “guias” eu chamo de uma enciclopédia para controlar sim as 40 mil formas e 12 variações de cor nas aplicações, pois é para isso que servem os manuais e não para apresentar conceito, isso vc faz verbalmente durante a apresentação do projeto ao cliente e que tb pode ser entregue resumido numa folha A4, a qual é chamado de memória descritiva.
Pode ser um projeto inusitado, sim… mas extremamente complexo para se controlar…pensem bem .
qdo bati o olho lembrei na hora tb da casa de música do sagmeister!
Eu trabalho desde 2002 na atividade de Desenho Industrial. Já fiz trabalhos em diversos escritórios e para diversas empresas. Se duas dessas empresas se preocuparam com as aplicações da sua marca exigindo o cumprimento das regras do manual de identidade, foi muito!
Na prática, quando vc precisa aplicar uma identidade vc recebe um JPG de baixa resolução e tem q se virar pra vetorizar e usar o bom senso para manter as características e a coerência visual da marca.
Infelizmente ainda não existe uma cultura de Design no empresariado e nos departamentos das empresas. Design sempre é associado à estética, ao verniz, ou ao estilo das coisas (muitos designers contribuem para essa visão) – e, enquanto for assim, um manual de identidade será só uma formalização para massagear o ego de quem desenhou as formas de uma marca e não quer que seu trabalho seja descaracterizado…