Se a tipografia tivesse senso de humor, Chonk estaria envolvido na piada. A fonte de grande ousadia e sem serifa não apenas desperta a atenção, como também parece explodir para fora da sua moldura.
A ideia inicial de Chonk tem tudo a ver com diversão e ocupação de espaço. “Tive a ideia enquanto brincava com massa de modelar com os meus filhos”, explica o designer Jason Santa Maria. “Há algo muito gratificante em espremer essas formas grossas.” É por isso que Chonk acaba trazendo a mesma sensação de exuberância lúdica ao mundo dos tipos.
As fontes de display como essa são voltadas para manchetes editoriais e trechos importantes de texto, e Chonk não é exceção. Os seus traços grossos e a falta de serifas conferem-lhe um toque moderno e poderoso. No entanto, um olhar mais atento revela uma curva convexa sutil nas linhas verticais. Este elemento de design inteligente garante que as letras mantenham o seu impacto mesmo em tamanhos menores.
As características e a personalidade lúdica de Chonk se torna uma escolha inadequada para designs sérios ou formais, mas onde mais ele se destaca? Eu consigo imaginar essa fonte sendo usada em posters criativos, gráficos atraentes para redes sociais ou embalagens de produtos infantis.
A natureza amigável e acessível dessa fonte se presta a designs que desejam fazer uma declaração sem se sentirem intimidadores. E eu imagino que você já deve ter algo em mente para usar a Chonk.
Eu comprei a Chonk sem pensar duas vezes e sabia que escreveria algo sobre essa fonte quando li que ela foi feita por Jason Santa Maria. Já acompanho o trabalho dele há muitos anos e sou fã de tudo que ele já fez. Afinal, ele é cofundador do A Book Apart, e foi vice-presidente da AIGA de Nova Iorque.
Ou seja, você sabe que a Chonk foi feira com um foco em qualidade. E se você anda procurando por mais fontes, clique aqui para ver outros posts tipográficos.