Bem vindo ao mundo pós contemporâneo. O futuro se parece com o passado mas ainda faz parte de algo que não aconteceu. Ele é familiar, previsível e imutável e, por isso mesmo, deixa o presente repleto de incertezas. Será que o Donald Trump vai se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos? Será que comer glúten faz tão mal assim? Seria a França uma democracia e posso considerar que o Iraque é um país? Gosto da Shakira ou não? É isso que a 9th Berlin Biennale está apresentando para o mundo.
A 9th Berlin Biennale de Arte Contemporânea materializa todos esses paradoxos que fazem da vida em 2016 algo peculiar. Agora, o virtual é o real, nações são marcas, pessoas são reduzidas a dados, cultura se tornou capital, bondade virou política e por assim em diante. Foram esses os pontos considerados pela equipe da Meiré und Meiré, sob a liderança de Emanuele Cecini, para criar a identidade visual desse evento de arte na capital da Alemanha.
Vejam as imagens abaixo e saibam mais sobre o projeto.
“Welcome to the post-contemporary. The future feels like the past: familiar, predictable, immutable – leaving the present with the uncertainties of the future. Is Donald Trump going to be president? Is wheat poisonous? Is Iraq a country? Is France a democracy? Do I like Shakira? Am I suffering from depression? Are we at war? (…) The 9th Berlin Biennale for Contemporary Art materializes the paradoxes that make up the world in 2016: the virtual as the real, nations as brands, people as data, culture as capital, wellness as politics, happiness as GDP, and so on.”
Emanuele Cecini, líder na criação desse projeto de identidade visual, é um designer multidisciplinar italiana que trabalha em inúmeros campos de design. Ele já trabalhou em Milão, Londres, Copenhagen, Frankfurt, San Francisco e Nova Iorque onde ele colaborou com vários profissionais. Seu estilo de design é voltado para resultados efetivos e fortes através de uma estética simples e direta com uma meticulosa atenção aos detalhes.